Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e da Universidade de Princeton, todos dos Estados Unidos, mostra que o coronavírus pode resistir por até 72 horas no plástico ou metal inoxidável, como o de maçanetas, e por até 24 horas no papelão.
Os materiais de cobre surpreenderam os cientistas, pois nesse tipo de material ele se mantém vivo por quatro horas e no ar apenas três horas. Essa pesquisa, que estuda o tempo de vida do COVID-19, foi divulgada nessa última quarta-feira (11).
Essas informações são fundamentais para que se possam encontrar pistas de como o vírus está se transmitindo com tamanha rapidez. No começo do ano surgiram algumas dúvidas sobre a transmissão do coronavírus em objetos oriundos da China, comprados em sites especializados.
Por conta desse resultado, essa hipótese foi descartada, pois o tempo de vida do vírus é menor do que o prazo de entrega até chegar em alguns países, como no Brasil. O estudo ressalta que pode acontecer a contaminação de infecção desse vírus por meio de objetos, sendo necessários outros estudos, mas que não necessariamente são objetos que vieram do país do oriente.
Gosta de música? Ouça clássicos das décadas de 70, 80 e 90 agora mesmo | CLIQUE AQUI
Essa pesquisa aponta que o novo coronavírus pode permanecer vivo por tempo determinado em materiais diferentes, como o papelão de uma caixa de pizza ou uma maçaneta, por exemplo. Ainda serão realizados novos estudos para saber se a infecção pode acontecer por meio dessa superfície ou pelo ar.
Na tarde desta quarta-feira (18) foram divulgadas mais duas mortes na cidade de São Paulo, chegando a três o número de mortos pelo novo coronavírus no Brasil.