Caso Greenwald: prisões deixam até famílias chocadas e PF diz se jornalista irá pra cadeia

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Nesta terça-feira (04) pessoas foram presas acusadas de hackear o celular do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. A prisão foi efetuada pela Polícia Federal, que investiga ainda se os presos teriam invadido os celulares de outras autoridades. As prisões dos suspeitos chocou até as famílias dos homens presos.

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O jornal Folha de São Paulo, nesta quarta-feira, 24 de julho, revelou pelo menos o nome de um dos presos. Ele seria Gustavo Elias Santos, de 28 anos. A profissão oficial do rapaz era tocar em festas na cidade de Araraquara, no estado de São Paulo. Ele também já tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma. 

A mãe de Gustavo falou com a Folha e disse que acredita em um erro absurdo na investigação, pois seu filho não teria capacidade de ser um grande hacker. A mulher de Gustavo, Suelen, também está presa preventivamente pela operação que começou após o trabalho do jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil. 

De acordo com a polícia federal, Gleen não está na lista das possíveis prisões. De acordo com a Veja, a PF nega que ele esteja sendo investigado. Em uma rede social, o jornalista zombou as prisões e disse que a Polícia conseguia achar os hackers, mas não achava o Queiroz. 

“Foram consultadas as áreas técnicas deste órgão policial, a saber, a Corregedoria-Geral da Polícia Federal, a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, a Diretoria de Inteligência Policial e a Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, restando evidenciado que não há inquérito policial instaurado com o objetivo de apurar a conduta do jornalista Glenn Greenwald”, disse a Polícia Federal sobre o caso. 

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