O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada de quarta-feira (10), em sua casa, no Rio de Janeiro. Nesta quinta, o corpo foi velado na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), também no Rio.
Paulo Henrique Amorim sofreu um infarto fulminante e não resistiu. Na noite de terça, ele havia saído para jantar com amigos e aparentava estar bem. Quando chegou em casa, passou mal e morreu aos 77 anos.
Inicialmente, o corpo do jornalista seria cremado depois do velório na ABI, nesta quinta-feira. Mas o procedimento foi mudado para sepultamento. O motivo da mudança é simples: foi uma decisão da família.
Os familiares do jornalista não entraram em detalhes sobre o motivo da mudança de última hora. O sepultamento ocorrerá no Cemitério da Penitência, no Caju, no Rio de Janeiro.
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Paulo Henrique Amorim construiu uma carreira consolidada na imprensa brasileira. Na TV, ele passou por Manchete, Globo, Band, Cultura e Record TV, onde apresentou o Domingo Espetacular entre 2005 e junho último, quando foi afastado pela emissora.
Afiado, Amorim era ferrenho defensor do ex-presidente Lula e um crítico feroz do governo de Jair Bolsonaro e também do ministro da Justiça, Sergio Moro. Alguns acreditam que ele tenha sido afastado do programa da Record TV por pressão do governo federal. Edir Macedo, dona da emissora, é aliado de Bolsonaro.
O velório foi marcado por grande comoção. Apesar de estar próximo dos 80 anos, Paulo Henrique Amorim tinha grande vitalidade e não apresentava nenhum problema de saúde.