Uma mensagem disseminada nas redes sociais entre pais e alunos de três diferentes escolas gerou pânico. Um texto dizendo: “Padre Anchieta, né? Massacre escolar agendado”, acompanhado da imagem de uma arma, levou os familiares às diretoriais, na intenção de colher detalhes sobre a veracidade da ameaça.
Após a tragédia ocorrida na Escola Estadual Professor Raul Brasil, no município paulista de Suzano, na última quarta-feira (13), vários trotes começaram a ser espalhados em várias regiões do país, envolvendo ameaças de possíveis casos semelhantes.
A referida mensagem acabou amedrontando três instituições de ensino do estado de São Paulo, pelo fato de compartilharem o nome ‘Padre Anchieta’, nas cidades de Diadema, Campinas e São José do Rio Preto. Mesmo diante das ameaças, as aulas seguiram normalmente, sem que nada de anormal fosse verificado.
Uma professora da Escola Miguel Vicente Cury relatou que, após a viralização do conteúdo, vários pais se dirigiram até o centro de ensino, muito nervosos, cobrando explicações, perguntando se estava tudo bem, e até mesmo levando os filhos para casa antes do término do horário letivo de aulas.
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Muitos dos pais afirmaram que acreditavam se tratar de fato de um trote. Todavia, como todos estavam muito abalados com o massacre ocorrido em Suzano, optaram por tomar medidas preventivas.
O sentimento de unanimidade entre as famílias e os educadores é de aumento na segurança das escolas, o que verificou-se ser comprometido diante da facilidade com que os atiradores tiveram para adentrar ao edifício da escola, palco da tragédia.