O comediante Marcelo Adnet decidiu soltar a voz no Encontro com Fátima Bernardes desta terça-feira, dia 15 de janeiro. O ator foi ao programa para divulgar o Tá no Ar na TV, comandado por ele nas noites de terça-feira da TV Globo. O convidado falou sobre a última temporada da atração ao lado de seus colegas Marcius Melhem e Luana Martau.
Adnet aproveitou o momento para cantar uma canção preparada por eles para o dia. O ator surpreendeu pela temática da música, que abordou aspectos políticos do Brasil. Crítico do governo Bolsonaro e da direita brasileira, Adnet mostrou a que veio e mandou a letra de “Não seja reaça” para a plateia do Encontro e o público brasileiro.
“Reaça, não seja reaça. Se a liberdade termina é pior. Reaça, reaça. Vê um corpo desnudo e acha um insulto para a família brasileira. Reaça, não seja reaça. Não faz sentido ter Escola sem Partido se o debate ensinar. Já é futuro, o homem pode ter marido e a mulher se empoderará“, dizia a letra da canção de Adnet.
A plateia do programa se animou e cantou junto com o ator da emissora.
Gosta de música? Ouça clássicos das décadas de 70, 80 e 90 agora mesmo | CLIQUE AQUI
Internautas dizem que música foi para Bolsonaro
Apesar dos aplausos recebidos na Globo, Adnet foi duramente criticado nas redes sociais por supostamente estar atacando Bolsonaro na TV.
Olha a música desse Adnet
Que aberração— Renan NÃO (@dinalvapsilva) January 15, 2019
globo esquerdista deixou Adnet cantar uma paródia criticando a ditadura no programa da Fátima ??
— mariana (@marivilhosa_) January 15, 2019
o adnet esmurrando os bolsominion as 11 da manhã na Globo
— Bia (@sampaiobia_) January 15, 2019
Adnet não se manifestou a respeito do teor da música, mas se divertiu no programa com a canção. Apesar das críticas, o ator não quis postar nas redes sociais sobre o assunto ou respondeu aos comentários revoltados dos brasileiros que dizem apoiar Bolsonaro.
Esta não é a primeira vez que o ator se mostra contra os chamados “reacionários” e os “lulistas”, tendo criado, em outros momentos, quadros no programa para ironizar a política no Brasil.